As empresas precisam ter um processo de inovação estabelecido a fim de fomentar a competitividade, otimizar recursos e trazer melhores resultados no dia a dia.
O que é inovar? Esse verbo está diretamente ligado a criar algo novo ou então aperfeiçoar o que já existe. Dessa forma, encontrar mecanismos de inovação é indispensável para as empresas de diferentes segmentos hoje, principalmente devido ao ambiente competitivo.
As organizações brasileiras ainda têm um longo caminho a percorrer nessa questão. De acordo com o IGI (Índice Global de Inovação), o Brasil ocupa a posição de número 54 no ranking mundial que engloba um total de 132 países e tem a Suíça como líder.
São levados em conta fatores como infraestrutura, capital humano, instituições, sofisticação empresarial e do mercado, produtos de conhecimento e tecnologia, e produtos inovadores. A pesquisa dá uma dimensão de como as empresas nacionais podem melhorar.
Para que isso aconteça, é fundamental ter um processo de inovação bem estabelecido. Quer saber como ele está na indústria brasileira? Conhecer os principais financiadores e descobrir como está o panorama do segmento? Então continue a leitura deste conteúdo.
O que é o processo de inovação
Consiste em uma série de ações que visam fomentar a inovação dentro de uma empresa. Essas ações devem ser coordenadas e interligadas a fim de trazer melhorias para o dia a dia na instituição, sempre pensando em trazer resultados concretos.
Dessa forma, as ideias podem ser colocadas em prática dentro de uma estratégia que visa proporcionar maior assertividade. A instituição deve ver o processo de inovação como um investimento que vai resultar em benefícios para a cadeia produtiva.
Isso porque ele pode servir para o desenvolvimento de um novo produto, por exemplo, mas também para outras questões. Dá para melhorar o clima organizacional, encontrar formas de melhorar processos, criar alternativas de comunicação, entre outros.
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Etapas do processo de inovação
Organização e planejamento são fundamentais para estruturar processos do tipo dentro das empresas. Para que isso seja feito conforme o desejado, podemos dividir em cinco etapas que, juntas, fornecem maior eficiência na hora de inovar.
- Levantamento de ideias;
- Avaliação das ideias;
- Experimentação;
- Comercialização;
- Análise dos resultados.
1ª etapa: levantamento de ideias
O primeiro passo para o desenvolvimento do processo de inovação é levantar ideias. Elas podem surgir a partir da identificação de pontos que precisam de melhorias, por meio da criatividade de profissionais ou até mesmo através da sugestão de consumidores.
Para atingir esse objetivo, valorizar os colaboradores é essencial, principalmente aqueles que compartilham novas estratégias. Seja a ideia de um novo produto ou a mudança de estruturação dos processos, por exemplo.
Isso porque adotar medidas do tipo servem como estímulo para as outras pessoas dentro do ciclo de trabalho. Dessa forma, elas tendem a se sentir motivadas para fazer o mesmo.
2ª etapa: avaliação das ideias
Depois do levantamento de ideias, é hora da definição: o que pode ser colocado em prática? Isso significa avaliar o que foi proposto levando em consideração aspectos importantes como:
- Viabilidade;
- Custos;
- Pontos positivos e negativos;
- Público-alvo, entre outros.
É fundamental que profissionais com diferentes perfis e experiências participem da segunda etapa. Dessa forma, as conversas são conduzidas de maneira mais dinâmica e com pontos de vista distintos. É dever dos líderes e gerentes dar prosseguimento aos processos.
3ª etapa: experimentação
O próprio nome diz: experimentar. Após a equipe selecionar as ideias que têm maior potencial para sair do papel, os profissionais devem colocar as mãos na massa. Isso envolve o desenvolvimento de uma espécie de protótipo do que foi discutido.
Os primeiros resultados aparecem a partir de ações do dia a dia. Isso é de extrema importância para o processo de inovação, pois vai ser responsável por sacramentar sobre a viabilidade ou não da ideia. Funciona como um feedback a respeito do novo produto ou processo.
4ª etapa: comercialização
Ao dar check em todas as outras etapas, a empresa deve pensar na comercialização do novo produto – ou da consolidação do processo, se for o caso. Ter êxito nessa etapa passa por fatores como agregar valor ao consumidor e trazer retorno financeiro à instituição.
Isso envolve estar atento a detalhes como:
- Logística;
- Operacional;
- Fornecedores;
- Revendas;
- Treinamentos;
- Capacitações.
5ª etapa: análise dos resultados
Não adianta lançar um produto ou algo inovador se você não acompanhar os resultados obtidos. Como está o desempenho? Qual a opinião dos consumidores? Existe algo que precisa mudar? Essas perguntas devem ser respondidas em busca da melhoria contínua.
Fazer uma análise com base em dados e métricas auxilia neste caso. Afinal, possibilita uma tomada de decisão mais assertiva e estratégica, principalmente ao definir pontos que precisam de melhorias ou aperfeiçoamento.
Vantagens do processo de inovação
Quando uma empresa consegue executar as cinco etapas de maneira correta, o processo de inovação pode trazer uma série de vantagens. Entre os principais benefícios podemos citar, por exemplo:
- Maior competitividade;
- Melhores resultados;
- Otimização de tempo;
- Aumento nos investimentos;
- Valorização da marca;
- Uso eficiente dos recursos;
- Melhoria nos processos;
- Agregar valor ao consumidor.
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Panorama do processo de inovação na indústria nacional
As indústrias brasileiras já notaram a importância de inovar durante os processos. De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), 8 em cada 10 empresas do segmento realizaram investimentos por melhorias ao longo do último ano.
A maior parte dela, 74%, utilizou recursos próprios como principal fonte de financiamento. Entretanto, algumas também apostaram em outras formas de crédito ao recorrer a um financiamento industrial por meio de bancos estatais ou privados.
Os principais investimentos, segundo a CNI, se deram em:
- Maquinário ou equipamentos: 75%;
- Processos de manutenção: 68%;
- Construção ou modernização do ambiente: 67%;
- Capacitação profissional: 34%;
- Pesquisa e desenvolvimento: 30%;
- Gestão do negócio: 24%.
Estados do Sul e Sudeste se destacam quanto à necessidade de inovar. A conclusão faz parte de um estudo do Observatório da Indústria da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará) com apoio da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
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As cinco primeiras posições no ranking de inovação são ocupadas por estados destas regiões. Um dos destaques é Santa Catarina, casa de duas unidades produtivas da Ciser, em Joinville e Araquari, que aparece em segundo lugar, atrás apenas de São Paulo.
- São Paulo;
- Santa Catarina;
- Rio Grande do Sul;
- Rio de Janeiro;
- Paraná.
O cenário das indústrias brasileiras em relação a inovar ressalta que a prática tem ganhado espaço nos últimos anos. Entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer entre as empresas, que perceberam a importância de ter uma boa gestão da inovação no dia a dia.
Dessa forma, o processo de inovação deve sempre ser visto como um aliado. É um investimento que precisa ser feito para trazer retorno financeiro, agregar valor ao consumidor e ainda assegurar a valorização da marca por meio de seus serviços.
Saiba mais detalhes sobre o processo de inovação nacional e as relações com indústria 4.0, acesse: https://blog.ciser.com.br/industria/industria-4-0-no-brasil-oportunidades-e-desafios/