Conheça mais da Copa Truck, competição que começou dia 12 de março e tem a Ciser como patrocinadora da equipe Usual Racing.
A expectativa está próxima do fim. Depois de meses de espera, começou a nova temporada da Copa Truck, no dia 12 de março (sábado). Caminhões na pista, disputas emocionantes, ultrapassagens e muita emoção ao longo das corridas.
Como forma de consolidar nossa marca no automobilismo, a Ciser estará presente na edição de 2022. Somos patrocinadores de Djalma Pivetta e Felipe Giaffone, da equipe Usual Racing, e estaremos juntos acelerando nas pistas rumo ao pódio.
Por isso, ao longo dos próximos meses, vamos acompanhar as corridas organizadas em circuitos fechados pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) em quatro estados mais o Distrito Federal. Ao término, conheceremos o grande campeão da temporada.
Quer saber mais sobre a modalidade? Conhecer o piloto patrocinado pela Ciser? Entender melhor sobre os caminhões e as normas de segurança? Descobrir fatos e curiosidades? Continue a leitura do texto e veja informações a respeito da modalidade.
1. Calendário de provas da Copa Truck 2022
A edição de 2022 tem nove etapas programadas entre os meses de março e novembro. A primeira delas acontece em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, enquanto o encerramento está marcado para Brasília. São duas provas por circuito.
- 12/03 (1ª etapa) – Santa Cruz do Sul/RS
- 13/03 (2ª etapa) – Santa Cruz do Sul/RS
- 01/05 (3ª etapa) – Interlagos/SP
- 05/06 (4ª etapa) – Goiânia/GO
- 10/07 (5ª etapa) – Londrina/PR
- 21/08 (6ª etapa) – Interlagos/SP
- 17/09 (7ª etapa) – Tarumã/RS
- 18/09 (8ª etapa) – Tarumã/RS
- 06/11 (9ª etapa) – Brasília/DF
Ter ou não a presença de torcedores nas arquibancadas depende das recomendações feitas pelas autoridades locais onde a corrida vai acontecer. Isso depende da situação da pandemia de Covid-19 em cada região.
2. A estreia
Inicialmente chamada de Fórmula Truck, teve a primeira corrida há quase 35 anos, em setembro de 1987. O início da modalidade deve ser atribuído ao caminhoneiro Aurélio Batista Félix, e ao jornalista português Francisco Santos, que tiveram a ideia das corridas.
Aurélio começou cedo o amor por caminhões. Profissão do pai, teve contato com esse ambiente desde cedo. Logo aos nove anos, aprendeu algumas manobras, mas foi com 18 que virou profissão, passando a levar motores ao porto de São Sebastião/SP.
Toda essa paixão resultou na corrida. O Autódromo Internacional de Cascavel/PR foi escolhido para receber a prova de estreia com 35 pilotos e 20 mil torcedores. Ali, seria possível saber se o sonho de Aurélio e Francisco se tornaria realidade.
Entretanto, um episódio triste colocou tudo em xeque. O piloto Jefferson Ribeiro da Fonseca perdeu o controle do caminhão em uma curva e não resistiu ao acidente. Isso gerou o debate por segurança no caminhão e nas pistas, algo inexistente até ali.
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3. Segurança da Copa Truck em 1º lugar
Depois do acidente fatal na estreia, a modalidade entendeu em quais pontos precisaria evoluir. O principal deles foi pensar no bem-estar dos pilotos. Uma das mudanças que permanece até hoje foi a instalação de um material chamado santantônio nas cabines.
São barras de proteção antirrolagem que funcionam como uma espécie de “gaiola” e têm como objetivo minimizar o risco de complicações em caso de acidente. Desse modo, em caso de capotamento, evita que o motorista seja esmagado pelo peso do veículo.
Há ainda a utilização de outros itens importantes na Copa Truck, como:
- Banco especial de corrida tipo concha homologado;
- Cinto de segurança de cinco pontos;
- Extintores na área dos boxes;
- Certificações vistoriadas e regularizadas.
Todos os caminhões passam atualmente por uma vistoria rigorosa feita por profissionais especializados. Se o veículo apresentar sinais de corrosão ou qualquer tipo de problema, é impedido de correr até que a situação seja resolvida.
4. Consolidação das corridas
As mudanças feitas depois do acidente consolidaram as corridas no cenário nacional. Foi em 1995 que os veículos voltaram a acelerar nas pistas: primeiro com exibições em estados como Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, para depois chegar a todos os lugares do país.
Sucesso de público, a modalidade do automobilismo ganhou o primeiro campeonato no ano seguinte, em 1996. Na ocasião, 13 competidores participaram e o paulista Renato Martins venceu a primeira corrida e também conquistou o título ao término da temporada.
Por 20 anos, a modalidade recebeu o nome de Fórmula Truck. A partir de 2017, o cenário mudou e passou a se chamar Copa Truck, ainda mantendo o mesmo estilo e objetivo da disputa nas competições.
5. Modelos de caminhões da Copa Truck
Os caminhões usados nas corridas acompanharam o desenvolvimento da indústria automobilística e são semelhantes aos tradicionais de rua. Entretanto, com algumas peculiaridades que permitem disputas em alto nível. Uma delas na cabine.
Essa parte ganhou itens para a segurança do piloto, como visto no tópico 3. Há ainda um rebaixamento na altura, que normalmente é de 3,6m e passou para 2,5m. A potência também mudou, atingindo acima de 1.000 cavalos, superior aos 500 tradicionais.
Isso permite o aumento da velocidade de forma rápida. Normalmente, um caminhão do tipo atinge pouco mais de 100 km/h. Já o modelo modificado pode chegar a 240 km/h em muito menos tempo. Portanto, dá para explicar a necessidade de ter estabilidade e segurança.
Outras alterações acontecem em peças como pistão, parte eletrônica, injeção, comando e freios. Esses alcançam altas temperaturas nas provas, com as pastilhas podendo superar 800 graus, havendo necessidade de resfriar com ventiladores ou água.
Antes do início da temporada, a CBA divulga um regulamento de especificações técnicas. É fundamental seguir as regras nos caminhões para garantir a isonomia das corridas e a segurança dos pilotos. Uma equipe técnica fica atenta a esses pontos.
6. É campeão
Ao longo dos anos, a Copa Truck teve campeões de cinco estados (SP, PE, RS, SC e PR). Foram nove pilotos diferentes que puderam sentir o gosto de comemorar a conquista do caneco em meio às 26 temporadas.
- Beto Monteiro (PE) – 2004, 2013, 2019 e 2020;
- Felipe Giaffone (SP) – 2007, 2009, 2011, 2016 e 2017;
- Felipe Tozzo (SC) – 2021;
- Jorge Fleck (RS) – 1999 e 2000;
- Leandro Totti (SC) – 2012, 2014 e 2015;
- Oswaldo Drugovich Jr (PR) – 1997 e 1998;
- Renato Martins (SP) – 1996 e 2006;
- Roberval Andrade (SP) – 2002, 2010 e 2018;
- Wellington Cirino (PR) – 2001, 2003, 2005 e 2008.
7. Caminhoneiros de berço
Um nome vem se destacando ao longo dos campeonatos: Djalma Pivetta, da equipe Usual Racing, e patrocinado pela Ciser. Seu amor por caminhões vem de berço, seu pai era caminhoneiro e ele decidiu seguir a mesma profissão durante parte da vida.
Iniciou pelo kart, em 2014, e cinco anos depois migrou para a antiga Fórmula Truck. Na competição com caminhões, subiu quatro vezes ao pódio. Em 2022, Pivetta vai correr ao lado de outros 27 competidores em busca do título inédito.
Já Felipe Giaffone traz o know-how de alguém que já conquistou cinco vezes o título da competição. Conhece como ninguém os caminhos para chegar ao lugar mais alto do pódio, também em um amor pelo automobilismo que vem de família.
Ele é filho do ex-piloto Zeca Giaffone, campeão da Stock Car, em 1987. A influência do pai o fez acelerar nas pistas por diferentes categorias. A partir de 1996, começou a competir na Fórmula Indy, e rumou nove anos depois para a Copa Truck, em que faz sucesso até hoje.
Felipe é o maior campeão da modalidade entre caminhões e busca voltar novamente à primeira colocação depois de quatro temporadas.
8. Pontuação da Copa Truck
Para ser campeão, é preciso ter a maior pontuação ao término da temporada. Durante o ano, nove etapas estão programadas e há duas corridas em cada uma delas. A pontuação é feita até o 15º colocado em ambas as provas.
Desse modo, ao fim da primeira delas, as pontuações variam entre 5 e 22 pontos. Já na segunda, é um pouco menor, entre 1 e 18. Para efeito de soma, os pilotos descartam as duas piores pontuações conquistadas antes da última etapa. Leia o regulamento completo e entenda o sistema de pontos.
A nova temporada da Copa Truck promete muitas emoções, ultrapassagens e estratégias por parte dos pilotos e das equipes. A Ciser está presente ao lado da Usual Racing, e reforça seu posicionamento como apoiadora do automobilismo nacional.
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