Saiba mais curiosidades sobre fixadores e entenda a real importância desses objetos tão presentes em nosso dia a dia.
Os fixadores estão presentes em diferentes lugares e fazem parte das nossas vidas em cada detalhe. Desde as menores versões, encontradas em aparelhos eletrônicos, por exemplo, até as maiores que formam os grandes maquinários industriais.
Você já parou para prestar atenção em como essas peças, que muitas vezes passam despercebidas no dia a dia, têm papel fundamental? Elas são responsáveis por unir partes diferentes, possibilitam que novos itens sejam criados e garantem a sustentação.
Praticamente tudo leva fixadores, seja no próprio objeto ou durante o processo de fabricação. Como são necessários em grande parte dos segmentos de mercado, chama a atenção um aspecto muito importante sobre peças do tipo: a versatilidade.
Dessa forma, esses itens possuem relevância na manutenção do estilo de vida que levamos no dia a dia. Pensando nisso, trouxemos curiosidades sobre fixadores para você conhecer um pouco melhor sobre o tema. Continue a leitura e aproveite!
Veja 5 curiosidades sobre fixadores que você não sabia!
1. Papel histórico importante
Os elementos de fixação mais populares são os parafusos, usados com ou sem as porcas em diversas aplicações. Mas, sabia que essas pequenas peças são muito mais antigas do que você imagina? Historiadores apontam algumas versões sobre sua origem.
Uma delas traz o protagonismo para Arquitas de Tarento, por volta de 400 a.C. O inventor grego teria sido o responsável por desenvolver o acessório. A principal ideia era usá-lo em prensas de extração de azeite de oliva e produção de vinho.
Outro nome importante é Arquimedes. Ele desenvolveu o princípio da rosca na construção de estruturas para transportar água para irrigação, em 250 a.C. Esse princípio foi muito usado pelos romanos em atividades de extração de minérios e nos pivôs de portas.
Há ainda mais curiosidades sobre fixadores. Evidências garantem o parafuso como parte de instrumentos cirúrgicos, em 79 a.C. Até Leonardo Da Vinci, famoso por seus dotes em pintura e pela obra “Monalisa”, chegou a desenhar equipamentos para fabricar parafusos.
Esses instrumentos saíram do papel graças a Jacques Besson, um matemático francês.
No fim do século XVII, os parafusos estavam na maioria das armas de fogo e, no século seguinte, um parafuso de fenda foi patenteado pela primeira vez. Isso permitiu que a peça pudesse se aperfeiçoar e alcançar novas aplicações até chegar aos dias atuais.
2. Rosqueamento padrão
Quem nunca se deparou com aquela situação em que nos perguntamos ao rosquear um parafuso: para qual lado eu devo girar? Isso é muito comum e esta é uma dúvida frequente que vamos buscar esclarecer aqui.
Existe um padrão no rosqueamento de parafusos, que é o seguinte:
- Para apertar: gire no sentido horário – para a direita;
- Para desapertar: girar no sentido anti-horário – para a esquerda.
O objetivo do padrão é tornar a ação mais intuitiva e saber com facilidade como aplicar um parafuso ou como removê-lo. Assim, evitando um problema comum, que é espanar a cabeça deste fixador ao tentar forçar o aperto para o lado errado.
A maior parte dos itens segue o padrão. Entretanto, em aplicações que tenham eixo de rotação para a direita, o oposto é mais eficiente. Um exemplo é o ventilador, em que a hélice cria o deslocamento de ar girando no sentido horário.
Por conta disso, a peça que prende a hélice ao corpo do ventilador usa a rosca esquerda. Dessa forma, minimiza a possibilidade de afrouxamento, o que torna a aplicação muito mais segura, pois impede o escape da hélice e protege contra potenciais acidentes.
Em casos assim, normalmente, existe uma marcação do fabricante no manual de montagem que indica o sentido da rosca que difere do padrão.
3. Fixadores sem rosca
Sim, eles existem! Embora os parafusos sejam os elementos de fixação mais conhecidos, há outros modelos não rosqueáveis também, ou seja, que não se utilizam do princípio do torque. Um dos principais exemplos disso são os famosos fixadores Huck.
Entre as curiosidades sobre fixadores é preciso voltar aos conflitos da Segunda Guerra Mundial. As aeronaves de combate sofriam com a perda de torque, o que prejudicava o seu desempenho e trazia um problema bastante grave em um contexto de batalhas.
Pensando em resolver isso, Louis Huck desenvolveu uma tecnologia de fixação inovadora, em 1940, nos Estados Unidos. Ela era por tensionamento, ou seja, ocorria a montagem de duas peças que se encaixam, impedindo que se soltem, e tendo maior resistência à vibração.
Com o grande sucesso da invenção, a tecnologia Huck ganhou popularidade pela Europa e América do Norte, principalmente em mercados de mineração e automobilismo. Isso permitiu alçar voos maiores ao chegar ao Brasil, em 2011, e ao portfólio Ciser, em 2019.
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4. Cada fixador é único
Já deve ter percebido que existem diferentes modelos de fixadores. Há os que possuem rosca e os que fazem tensionamento, por exemplo. Entretanto, algo que você talvez não saiba é que o princípio da fixação é apenas uma dos aspectos que diferencia as peças.
Os fixadores são desenvolvidos com características bastante próprias, como:
- Tamanho;
- Material;
- Tipo de ponta;
- Espaçamento de rosca;
- Formato da cabeça;
- Tipo de revestimento, entre outros.
Todas pensadas especialmente para cada mercado em que serão utilizados, e também para cada aplicação dentro deste segmento. Os parafusos para o ramo moveleiro, por exemplo, contam com uma ponta autocortante para perfurar madeira na aplicação.
Além disso, geralmente apresentam um revestimento bicromatizado responsável por conferir um tom mais dourado que combina com a madeira. Já na alvenaria o processo é diferente e esses itens trabalham em conjunto com buchas para fixar na parede.
Existem parafusos especializados para diferentes segmentos.
- Agrícola;
- Eletroeletrônico;
- Estruturas metálicas;
- Energia solar, e muito mais.
Consulte o catálogo de parafusos e saiba como escolher o fixador ideal!
5. Não é apenas um parafuso
Mais uma das curiosidades sobre fixadores envolve o grau de importância deles. Apesar de muitas vezes passar despercebido, esse item é fundamental para trazer eficiência, segurança e qualidade durante a aplicação, minimizando o risco de acidentes.
É importante ressaltar que não se trata apenas de um parafuso, mas de algo fundamental. Para você entender melhor a importância, trouxemos alguns exemplos de fatalidades que poderiam ter sido evitadas caso a aplicação do fixador tivesse sido melhor.
Sem energia
O primeiro caso nos leva para a hidrelétrica de Ilha Solteira, em São Paulo. Um parafuso frouxo na linha de transmissão causou o rompimento de um cabo. Resultado: 76 milhões de pessoas em 10 estados diferentes, mais o Distrito Federal, ficaram sem energia, em 2002.
Pouso de emergência
Cinco anos depois, um avião da SAS (Scandinavian Airlines), em Aalborg, na Dinamarca, fez uma aterrissagem de emergência que levou a asa a pegar fogo ao tocar o solo. A causa foi a corrosão que deixou um parafuso solto próximo ao lado direito do trem de pouso.
Nas pistas
O último episódio foi um acidente marcante na Fórmula 1, em 2010. Uma mola que se soltou de outro carro atingiu o capacete de Felipe Massa, que colidiu contra a proteção de pneus. Um parafuso que se desprendeu foi o grande responsável pelo ocorrido.
Com uma fratura no crânio, o piloto brasileiro precisou ser levado às pressas para o hospital e ficou alguns dias em coma induzido. Felizmente, apesar da gravidade do ferimento, ele conseguiu se recuperar de maneira completa do episódio.
Incidentes como os citados anteriormente são curiosidades sobre fixadores e ressaltam a importância e necessidade de uma aplicação correta. Acima de tudo, fazer a manutenção periódica também garante a segurança e o bom desempenho das peças.
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