Fique por dentro das inovações tecnológicas no agronegócio e descubra como fazer diferente e se destacar na sua produção em campo.

A tecnologia é a principal responsável pela criação do modelo de produção agrícola que conhecemos hoje. A evolução de máquinas, equipamentos e processos permitiu mais rendimento, economia e qualidade nas regiões produtoras de alimentos.

Mas as inovações não param. Por isso, é essencial se manter sempre atualizado para ficar por dentro do que acontece no mercado e garantir para o seu negócio o que há de melhor.

A seguir, conheça as principais inovações tecnológicas no agronegócio e suas aplicações.

1. Inteligência Artificial 

A inteligência artificial é o ponto de partida para diversas inovações no agronegócio. Com o uso de drones que captam imagens e sensores espalhados pelo campo, ela permite realizar uma vistoria das plantações em tempo real, identificando elementos como a presença de pragas e a quantidade de chuva recebida, por exemplo.  

A tecnologia digital ainda é capaz de verificar a previsão meteorológica para a área com muito mais precisão, o que facilita o trabalho do gestor, que pode antecipar suas estratégias. Outra vantagem das máquinas e sistemas inteligentes é o cruzamento de informações e padrões, que também tornam a tomada de decisão mais assertiva. 

2. Agricultura de precisão (AP) 

Se o campo não é todo igual e uniforme, então por que a aplicação de insumos deveria ser? É aí que entra a agricultura de precisão (AP). Levando em conta a necessidade de cada parte da lavoura, essa tecnologia possibilita o uso da quantidade exata de água, fertilizantes, defensivos e outros elementos que atuam em sua manutenção.

Através dessa inovação que une big data e internet das coisas (IOT), é possível realizar o mapeamento e monitoramento das diversas áreas do campo em tempo real, facilitando a tomada de decisão, reduzindo custos com materiais que não serão mais utilizados sem necessidade e, principalmente, garantindo mais rentabilidade na produção.

A partir da utilização de sensores de localização, ópticos e eletroquímicos, fica muito mais fácil analisar as propriedades do solo, como os seus níveis de nutrientes. Os pequenos itens estão, geralmente, nas próprias máquinas agrícolas, como pulverizadores, reduzindo custos com defensivos, e colheitadeiras, que registram a produtividade da colheita. 

3. Equipamentos autônomos

Por falar em máquinas agrícolas, os equipamentos autônomos também fazem parte das inovações tecnológicas na agricultura. Eles prometem chegar ao campo trazendo mais praticidade, economia e otimização nos processos. 

Os veículos agrícolas autônomos (VAA) já contam com protótipos em desenvolvimento para quase todas as etapas da produção, desde o plantio até a colheita. Guiados por câmeras, sensores e GPS, sem cabine nem necessidade de um operador, os veículos são controlados de forma remota. Assim, um único profissional pode supervisionar várias máquinas ao mesmo tempo, garantindo muito mais produtividade.

E que tal um drone gigante para pulverizar a plantação? Criado através da parceria entre a empresa John Deere e a startup Volocopter, a novidade é bem maior dos que os drones convencionais já utilizados na lavoura. O equipamento, batizado de VoloDrone, é capaz de pulverizar até 6 hectares em apenas uma hora. Incrível, né?

4. Melhoramento genético 

Assim como o clima, as pragas também são uma preocupação constante de todo gestor. Para isso, existe mais uma inovação no campo: o melhoramento genético. Com essa técnica da biotecnologia, já é possível produzir sementes que dão origem a plantas mais resistentes a insetos, reduzindo a quantidade necessária de defensivos na lavoura e, por consequência, seu risco de contaminação. 

O melhoramento ainda pode auxiliar no cultivo de produtos com características que atraem o consumidor, como tempo de maturação, realce no sabor, frutas sem sementes e maior qualidade nutritiva. As possibilidades são diversas e a tendência é que elas ganhem cada vez mais espaço no setor agrícola. 

5. Agricultura vertical

Com o aumento da população no mundo todo e a ocupação cada vez maior das cidades, a quantidade de solo para manter a agricultura e garantir a alimentação de todos não vai demorar muito para se tornar inviável. A solução encontrada para isso foi a agricultura vertical, que, até 2025, deve movimentar 9,6 bilhões de dólares

Mais rentáveis e sustentáveis, as fazendas indoor são construídas em camadas verticais, dentro de edifícios e galpões dos centros urbanos. Além de ocupar menos espaço, esse tipo de plantação fica protegida do clima e de pragas, dispensando o uso de agrotóxicos e resultando em alimentos orgânicos. Nesse cenário, o sol é substituído por lâmpadas LED e a umidade e temperatura são constantemente monitoradas. 

Hoje, a produção está limitada a hortaliças e alguns legumes e frutas, que saem mais caro para o consumidor. Com a evolução de novas tecnologias e a popularização da técnica, as fazendas urbanas tendem a se tornar o futuro da agricultura.

E aí, o que você achou de toda essa tecnologia? Quais delas você já implementou ou pretende colocar em prática?

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